Uma pequena variação de acento dá ao nome chinês desse hexagrama um duplo significado. Por um lado representa a contemplação, por outro o fato de ser contemplado, de ser um exemplo, um modelo. Essas ideias são sugeridas pelo fato de o hexagrama poder ser relacionado com a forma de um tipo de torre, muito frequente na China antiga. Do alto dessas torres tinha-se uma ampla visão dos arredores e, por outro lado, quando situada no cume de uma montanha, a torre era vista de longe. Assim, o hexagrama mostra um dirigente que contempla, ao alto, a lei dos céus, e em baixo, os costumes do povo. Graças a seu bom governo, ele se torna um elevado exemplo e modelo para o povo.(*)
A Contemplação
Observar, refletir e meditar conduzem à compreensão.
Depois de contemplar atentamente, é preciso ser objetivo e modificar, se for necessário, o nosso ponto de vista.
Se a situação exigir cuidado, pense antes de agir.(**)
Linha móvel (seis) na terceira posição significa:
Fontes:
I Ching - o livro das mutações - Richard Wilhem (*)
Dados chineses da sorte - Nova Cultural - 1985(**)
Clube do Tarô(***)
Linha móvel (seis) na terceira posição significa:
A contemplação de minha vida
decide entre progresso ou retrocesso.
Este é o ponto de transição. Aqui o homem já não olha mais para fora, para receber imagens limitadas e confusas, porém dirige a contemplação a si mesmo em busca de orientação para suas decisões. Essa introspecção representa a superação do egoísmo ingênuo daquele que vê a tudo de seu próprio ponto de vista. Ele começa a refletir e com isso se torna objetivo. Porém, o autoconhecimento não consiste em alguém se ocupar dos seus próprios pensamentos; é, isto sim, voltar-se para as conseqüências do que criou. É somente através dos efeitos resultantes de sua vida que uma pessoa pode julgar se o que realizou significa progresso ou retrocesso.
Fontes:
I Ching - o livro das mutações - Richard Wilhem (*)
Dados chineses da sorte - Nova Cultural - 1985(**)
Clube do Tarô(***)
No alvo
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