quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O ARCANO X - A RODA DA FORTUNA


Simbolismo: O número dez , símbolo da criação universal, expressa um retorno à unidade, anunciando ao mesmo tempo uma renovação e uma totalidade.
As influencias de Urano e Júpiter confirmam, por um lado, uma evolução numa outra dimensão, e, por outro lado, dinamismo, sorte, expansão.
A roda, imagem essencial desta lâmina corresponde aos ciclos da vida, recomeços, às exigências sempre novas e mais sábias...  


A manivela, símbolo do poder divino, faz girar esta roda de seis raios que refletem harmonia.
De um lado, o gênio do bem se eleva na direção  do céu e da luz: ele é a elevação ativa. Permite uma construção, ao mesmo tempo, interior e exterior. Sua presença de espírito, fruto de sua inteligência permitirá oportunidades construtivas. 
De outro lado, o gênio do mal mergulha na terra e nas trevas.
Ele representa a queda, a involução. Por causa de sua negligência precipitou-se no mundo da matéria e da destruição.


Com uma coroa de ouro, a esfinge, impassível, domina do alto dessa roda. Princesa do equilíbrio, tem o poder de decisão, uma vez que detém todas as chaves do conhecimento.   
A roda gira, é a roda do destino e das transformações. Os acontecimentos vão se suceder, as oportunidades surgem, a evolução é certa ...   




imagens:
Taro of the Gypsies (Papus) e Taro of Marseille (Grimaud) - http://insightfulvision.com
Tarô Kier - http://www.clubedotaro.com.br/site/galerias/Kier_maiores.asp
Texto: ABC do Tarô - Colette H. Silvestre - Círculo do livro

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A HIERARQUIA ESPIRITUAL DOS ARCANJOS


Sinopse do livro em:
http://www.pensamento-cultrix.com.br/hierarquiaespiritualdosarcanjosa,product,85-315-1060-0,3.aspx#achMoreDetails

O link para o Google books que estava na postagem foi removido.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A TEMPERANÇA


"O nome do anjo é Tempo", disse a Voz.
Na sua testa está o círculo.
Esse é o sinal da Eternidade e da Vida.
Nas mãos do anjo estão duas taças, de ouro e de prata.
Uma é o passado, a outra o futuro.
O riacho irisado entre as duas é o presente.
Você vê que ele está correndo em ambas as direções.
Isso é o tempo, no seu aspecto mais incompreensível para o homem.
Os homens pensam que todas as coisas fluem incessantemente em uma direção.
Eles não vêem que elas se encontram eternamente, que uma coisa vem do passado e outra do futuro, e o tempo é uma porção de círculos girando em diferentes direções.
Compreenda esse mistério e aprenda a distinguir as correntes opostas no riacho irisado do presente." 
Tarot of Marseille - Grimaud Editions - http://www.insightfulvision.com/gallery-arcanes1.php

NU KUA - A MÃE PRIMORDIAL



Há um caminho 
E eu sou esse caminho 
o Caminho da Natureza, que se move 
em todas as coisas 
No início 
criei o padrão universal 
o modo como as coisas são 
o modo como as coisas fluem 
o modo como as coisas devem ser
Então 
ordenei as estações do ano em sequencia
harmonizei as encostas das montanhas
organizei os oceanos 
até que tudo estivesse auspiciosamente arranjado 
Eu sou a ordem natural das coisas 
Eu sou o Caminho 


Quando os povos Hopi e Shansi, do norte da China, chamaram o Grande Caos para o Universo, Nu Kua, a deusa com corpo de dragão, veio e restaurar a ordem. Ela substituiu os pilares do céu pelas pernas da grande tartaruga e cravejou o firmamento de pedras coloridas. Seus reparos permitiram que a chuva caísse quando fosse necessário e que as estações chegassem na ordem natural. Os dragões nas duas colunas guardam o caminho do Sol e da Lua. O compasso que ela usa na cintura simboliza a ordem.

Mais em: Teia de Thea




Imagem e texto: O Oráculo da Deusa -Amy Sophia Marashinsky/Hrna Janto
(http://kassandra.gmxhome.de/NuKua.htm)

domingo, 21 de agosto de 2011

O LOUCO / O VIAJANTE



O tarô termina no Louco, lâmina 22, cujo valor numérico é zero. Zero, porquanto o Louco é um vagabundo que se arrasta através da vida, tal como um inconsciente que perdeu a identidade.
Caminha sem apoiar-se no bastão, que perdendo assim seu poder de comando.
Como bagagem, carrega em uma sacola seus tesouros materiais, intelectuais e espirituais.
Ele prova de fato, aqui, que não possui grande coisa, permanece completamente indiferente ao cão que o arranha e morde, obrigando-o a prosseguir por um caminho desconhecido.
Vai em direção ao seu destino como um viajante errante para o qual nada é adquiro nem é fixo.


A situação atual é provisória.
O viajante sempre está de passagem.
Longe de casa, entre  estranhos é melhor ser prudente e discreto.
Mantenha-se afastado de lugares suspeitos e de pessoas violentas.
Não faça projetos.


Fonte das imagens:
Tarô de Marselha-http://www.tarotdatransformacao.com.br/2009/08/arcano-0-o-louco.html
I Ching: Hexagrama 56 -http://ichingbrasil.blogspot.com/2011/04/0804.html
Textos: 
ABC do Tarô - Colette H.Silvestre - Círculo do Livro/1996
Dados Chineses da Sorte-Noval Cultural/1985

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A LUZ BRANCA - AFIRMAÇÃO "TUBO DE LUZ"


Santos e místicos viveram e sentiram a luz branca durante suas orações e meditações. Os israelitas, por exemplo, tiveram a experiência do tubo de luz como um "pilar de nuvem" de dia e uma "pilar de fogo", à noite, ao caminharem pelo deserto. E Deus prometeu, por intermédio do profeta Zacarias: "Pois eu serei para ela (Jerusalém) um muro de fogo ao redor, e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória".

A Luz Branca pode ajudá-lo a permanecer centrado e em paz. Ela o protege das energias negativas que possam ser direcionadas a você através da raiva, da condenação ou da inveja de alguém. Quando você tem um poderoso campo de força de luz em torno e dentro de você, esta luz repele e rejeita a negatividade. Quando está desprotegido, estas energias agressivas podem irritá-lo, deprimi-lo ou até fazer com que se acidente.

Afirmação Tubo de Luz

Presença do EU SOU tão amada,
Sela-me no Tubo de Luz
Da Chama dos Mestres Ascensos
Em nome de Deus agora invocada.
Que ele liberte o meu templo
De toda discórdia que me é enviada.

A Chama Violeta invoco agora
Para todo desejo consumir,
E arder pela Liberdade
Até no seu fogo me fundir.



Texto:  Os Sete Centros de Energia - Elizabeth C. Prophet - Nova Era/2004
Imagem: sintoniasaintgermain.com.br

    quarta-feira, 17 de agosto de 2011

    A PROFECIA MAIA: UMA TRANSFORMAÇÃO DO SOL

    Encontrei no blog Guerreiro Tolteca uma postagem com o título de "Xamanismo e ciência" e logo no início  há um link para uma reportagem feita pela Revista Planeta na Web, cujo o título me chamou a atenção: "A Profecia Maia: uma transformação do Sol", cliquei no link e infelizmente ele não funciona mais, porém, acabei encontrando a reportagem em outro blog
    O texto é longo e antigo, mas vale a pena dar uma lida. 

    A painted stucco relief in the museum at Palenque, a Maya ruin in Chiapas, Mexico, from one of the recently excavated buildings. It shows U Pakal K´inich, who ascended to the throne of Palenque between 736 and 742 a.C. A facsimile stands at the original location.Photo © 2004 Jacob RusWikipédia




    A Profecia Maia: uma transformação do Sol

    Dezembro de 2012 marca o fim de um ciclo definido pelo calendário Maia. Muitos acreditam que isso se traduzirá em desastres e cataclismos naturais - algo muito próximo da concepção cristã do Juízo Final. Outros acreditam que essa data marcará o fim da ênfase materialista da civilização ocidental. De qualquer modo, as especulações sobre a natureza dessa previsão estão se aproximando cada vez mais da ciência, mais particularmente das transformações que ocorrem ciclicamente com as irradiações solares.
    Débora F.Lerrer

    O que você acharia se alguém lhe dissesse que Deus está no centro da galáxia, de onde emite ordens que nos são transmitidas através dos raios solares? Essa era a idéia que os maias faziam de Deus, a quem chamavam de Hunabku - e diziam ser a energia radiante existente no núcleo da Via Láctea. Segundo eles, Hunabku se comunicaria com a Terra pela radiação galáctica transmitida para nós através do Sol. O Sol, portanto, não seria apenas a fonte e o sustentáculo da vida, mas também o mediador da informação que chega até ele de outros sistemas estelares através da energia radiante.

    Embora a ciência moderna nunca tenha abordado esse assunto tal como os Maias o fizeram, recentemente os físicos se deram conta da influência de radiações que atravessam a galáxia. A astrofísica atual descreve essas radiações como ondas de densidade que varrem a galáxia e influenciam a sua evolução. O nascimento do nosso Sol, por exemplo, foi resultado dessa onda. Na realidade, toda a formação estelar deve-se, em princípio, a essa radiação, demonstrando que a galáxia é um organismo envolvido em sua própria evolução. E mais: esta radiação galáctica também está comprometida com a evolução da Terra e da vida. As radiações de densidade vêm se espalhando pela galáxia nesses 4,55 bilhões de anos de existência do Sol - e, toda vez que atravessam a nossa estrela, alteram sua dinâmica e também a energia radiante que banha o nosso planeta. Muitos acreditam que essas diferentes radiações conseguirão explicar como o desenvolvimento da vida na terra foi se moldando. "Cada vez mais compreenderemos que o formato das folhas das árvores, por exemplo, foram moldados não apenas por seleção natural aqui na Terra, mas pela ação da galáxia como um todo", acredita o físico e matemático Brian Weimme, autor do prefácio ao livro Fator Maia, de José Argüelles, os mais famoso dos divulgadores da profecia Maia.

    Astrônomos proféticos:
    Mais antiga das civilizações pré-colombianas, os Maias floresceram entre os séculos II e IX da nossa Era, ocupando as planícies da Península de Yucatán, onde hoje fica o México, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras, Belize e regiões limítrofes. Eles constituíam povos que falavam línguas aparentadas e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Enquanto a Europa mergulhava na Idade das Trevas, os habitantes da América Central estudavam astronomia, tinham dois calendários - um solar de 365 dias, o Haab, e um sagrado de 260 dias, o Tzolkin - e um sofisticado sistema de escrita por hieróglifos.
    Por volta do ano 900, o antigo império Maia começou a sofrer um declínio de população, e seus suntuosos centros urbanos foram abandonados por motivos até hoje misteriosos. Seus habitantes voltaram à vida simples nas aldeias no campo, onde seus descendentes vivem até hoje. Alguns estudiosos atribuem o abandono das cidades à guerra, insurreição, revolta social, seca. Mais recentemente, surgiu a teoria de que eles abandonaram seus centros devido a alterações nas radiações solares. No século XIII, quando o norte se integrou à sociedade tolteca, a dinastia Maia chegou ao final, muito embora alguns centros periféricos sobrevivessem até a conquista espanhola, no século XVI.

    Os Maias clássicos eram um povo embriagado de objetivos culturais diferentes dos nossos. Onde os modernos cientistas detectaram experimentalmente os efeitos físicos das radiações de densidade que varrem toda a galáxia, os Maias procuravam detectar experimentalmente radiações de diferentes forças que influenciavam não só o nascimento e a atividade das estrelas, mas o nascimento e a atividade das idéias. Portanto, enquanto os cientistas modernos desenvolveram um modo de consciência que lhes permite expressar os efeitos físicos dessas radiações, os maias desenvolveram uma consciência que lhes possibilitava expressar os efeitos psíquicos dessas radiações.

    Esse povo da América Central acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição e pensavam em termos de eras que duravam cerca de 1.040 anos. Para eles, nós estamos vivendo na quarta era do sol - sendo que, antes da criação do homem moderno, existiram três eras anteriores, destruídas por grandes cataclismas. A primeira era teria sido destruída pela água, depois de chover sem parar, coincidindo com o mito do dilúvio. O segundo mundo teria sido destruído pelo vento e o terceiro pelo fogo. O quarto mundo, o que nós vivemos hoje, de acordo com as profecias do rei-profeta Maia Pacal Votan, será destruído pela fome, depois de uma chuva de sangue e fogo. Talvez não por acaso, a tumba desse rei, encontrada em 1952, fique em uma das mais belas e importantes ruínas desta civilização: a cidade de Palenque, localizada justamente em Chiapas, estado onde os descendentes dos Maias formaram o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) e se insurgiram, em 1994, depois de séculos de humilhação e pobreza.

    Segundo a cronologia Maia, a era atual começou em 10 de Agosto de 3113 a . C., data que marca o Nascimento de Vênus, e deve terminar em 22 de Dezembro de 2012, quando esta estrela "morrerá" simbolicamente, ou melhor, segundo o Skiglobe (programa de computador que indica o movimento astronômico), desaparecerá por traz do horizonte ocidental, no mesmo instante em que as Plêiades nascerão a leste.

    Importante dentro do calendário Maia, essa data fechará um ciclo de cerca de 5.125 anos e dá pano para manga de inúmeros prognósticos. Os adeptos das visões mais catastróficas acham que essa data marcará o fim do mundo, o juízo final e coisas afins. Outros, como o jornalista e crítico de arte Alberto Beuttenmüller, consideram que essa data marcará o fim de um tipo de mundo, o que por definição pode ser várias coisas: o fim da hegemonia dos Estados Unidos, o fim do trabalho como nós conhecemos hoje, o fim do dinheiro, e até mesmo catástrofes naturais. "O tempo dos Maias não era imediatista. As transformações não vão acontecer de uma hora para outra. Elas já vêm acontecendo desde 1988", diz Beuttenmüller, autor de A Serpente Emplumada, da editora Ground, segundo romance de uma trilogia dedicada às profecias Maias. Para ele, a queda abrupta do regime soviético, em 1989, pode ser resultado desse fenômeno. "Depois de tantas batalhas, o comunismo acabou quase que por decreto. Para impor aquele governo, mataram tanto e, de repente, parece que decidiram simplesmente parar de brincar de comunismo", diz.
    Beutenmüller compartilha da hipótese de Maurice M. Cotterell - um dos autores do livro As Profecias Maias, da Editora Nova Era - de que todo esse processo que, para ele terá seu ápice em 2013, será provocado pelo sol.

    De fato, sabemos que a vida na Terra depende da luz solar, mas o sol transmite para cá muito mais do que luz. Ele irradia também raios cósmicos através do espectro eletromagnético. Estes potentes raios têm o poder de transformar átomos e poderiam matar toda a vida na terra, se não existisse um escudo protetor na atmosfera. Embora, apesar dos rombos na camada de ozônio, eles ainda não destruam, esses raios provocam reações nucleares na atmosfera. Eles transformam os átomos de nitrogênio que a compõem, em uma forma mais pesada de carbono, cujo peso fica 14 (C14), ao invés dos 12 (C 12) normais. Embora comporte-se como o carbono comum, que existe em profusão na atmosfera e é importante para a vida, o C 14 é radioativo. Em alguns momentos de alta atividade solar, que geram muitas manchas no sol, essa radiação solar diminui. Em outros, onde há menos atividade do sol, e menos manchas, essa irradiação solar aumenta. Ao determinar a regularidade dos ciclos de aparecimento e desaparecimento de manchas, Cotterell deu-se conta de que todos os momentos de apogeu de alguma grande civilização coincidiram com o aumento de atividades das manchas solares, e o declínio, com uma inversão solar.

    Desta maneira, o declínio da Civilização Maia, cujas belas cidades foram inexplicavelmente abandonadas no século IX, poderia ter alguma vinculação com o fato de que o campo magnético solar e as manchas solares se inverteram exatamente nesta época. O fenômeno provocou infertilidade e mutações genéticas na Terra e teve efeitos mais severos nas regiões equatoriais. Segundo Beutenmüller, um dos filhos do rei-profeta Pacal, dono da famosa tumba encontrada em Palenque, nasceu com seis dedos em cada mão.

    Os Maias adoravam o sol como deus da fertilidade. Segundo Maurice Cotterell, há várias evidências de que o sistema endócrino das mulheres privadas de sol durante grandes períodos sofrem grandes alterações, afetando severamente a produção de estrogênio e progesterona, hormônios vinculados à fertilidade e à menstruação, e a produção de melatonina, o hormônio da "sincronização", vinculado ao biorrítmo.

    Provando essa teoria, há um artigo publicado na revista New Scientist, em Junho de 1989, sobre a dependência endócrina em função da radiação solar. Stefania Follini, uma projetista de interiores, passou quatro meses em uma caverna no Novo México. Seu dia tinha a duração de 35 horas, intercalado com períodos de sono de aproximadamente dez horas. Ela perdeu 7, 7 kg e houve interrupção de seu ciclo menstrual. Follini também pensou ter passado somente dois, e não quatro meses, dentro da caverna.
    Além das deformações genéticas e da alteração na fertilidade feminina, as atividades das manchas solares também podem ter causado uma pequena era glacial que provocou uma grande seca na região dos Maias, ocasionada pela redução do volume de água evaporada dos mares.

    Uma das provas de que os Maias sabiam dessas alterações na irradiação solar é o calendário sagrado Maia, de 260 dias, cujo fim de ciclo se relaciona exatamente com a superposição dos campos solar e equatorial do sol.
    Além disso, cálculos demonstram que o ciclo de manchas solares é de 68.302 dias, e que após 20 ciclos (20 x 68.302= 1.366.040 dias) o campo magnético da lâmina neutra solar se inclina. A Terra tenta alinhar seu eixo magnético com o do sol e também se inclina - o que pode causar catástrofes de dimensões gigantescas no nosso planeta.

    Ernst Förstemann, funcionário da biblioteca de Dresden (Alemanha) que em 1880 estudou um dos códices Maias guardados nesta biblioteca - o Dresden Codex - achava que a cadeia de dias organizada pelo calendário sagrado não correspondia a nenhum ritmo celeste - embora também lhe chamasse atenção o número 1.366.560 e a chamada "data de nascimento de Vênus", então fixada em 10 de Agosto de 3113 a. C.. Cotterell, no entanto, observou que contando o número 1.366.560 a partir do início do calendário Maia, chegaremos perto do ano de 627 - segundo ele, o centro exato do desvio magnético solar e período de baixa atividade das manchas solares, que teria causado o declínio Maia. Esse estudioso concluiu que o planeta Vênus deve ter sido monitorado justamente para auxiliar o acompanhamento dos ciclos de manchas solares, porque esperavam a reversão após 20 ciclos, como de fato aconteceu, embora com uma certa diferença de dias: 1.366.040 é o cálculo científico e 1.366.560 o cálculo dos Maias, feito a partir do acompanhamento da trajetória do planeta Vênus. Essa mudança de direção do campo magnético solar, que acontece cinco vezes em cada ciclo cósmico, é o que, para muitos, abalará o eixo da Terra, que ficará sujeita a terremotos, enchentes, incêndios e erupções vulcânicas. O próximo fim de ciclo ocorrerá em 2012, quando começará o quinto mundo, considerado muito perigoso pelos Maias. Na realidade, esse ciclo já começou em 1988, considerado por Argüelles o primeiro ano da profecia. A partir de 2012 essa profecia ficará mais intensa, mais eficaz. Mas não precisamos necessariamente embarcar nas previsões de Cotterell, que acha que a humanidade não escapará de enfrentar enormes cataclismas. Para o físico Stephen Hawking, a humanidade é a responsável - e não irá cumprir mais mil anos se o planeta continuar aquecendo como vem ocorrendo.
    Com catástrofes ou não, começamos a entender que a chamada adoração ao Sol, tal como é atribuída aos antigos Maias, era, na realidade, o reconhecimento de que o Sol transmitia a eles muito mais do que luz e calor.

    Mudança de calendário:
    Professor de estética e história da arte, o norte-americano José Argüelles passou a infância no México, e desde muito jovem foi atraído ao estudo da cultura Maia, mais precisamente de seu calendário sagrado, o Tzolkin.
    Para ele, o ano de 2012 não será assim tão sombrio. Em seu livro O Fator Maia, da Editora Cultrix, Argüelles explica que chegamos agora ao último ciclo de ativação galáctica, que na matemática perfeita dos Maias irá de 1992 a 2012, ano que assinala para a humanidade o início de um período de regeneração, com o surgimento de tecnologias não-materialistas e ecologicmente harmônicas.
    A partir de seus estudos, Argüelles propõe que a humanidade comece a agir em sincronia com o centro da nossa galáxia, trocando o calendário gregoriano pelo calendário das 13 luas. Sua proposta de calendário é inspirado no calendário solar Maia, o Haab. Com 365 e mais cinco dias aziagos, o Haag é o calendário mais próximo do nosso ano solar moderno de 365,25 dias.
    O Haab compreendia dois períodos distintos:
    O Tun = 360 dias divididos em 18 meses de 20 dias
    O Xma Kaba Kin = 5 dias (considerados azarados)

    Atualmente, no calendário gregoriano, temos que acrescentar um dia no mês de Fevereiro a cada quatro anos para mantermos nossos registros de tempo conforme o período solar. Os "anos bissextos" compensam as discrepâncias anuais de 4 x 0,25, acumuladas entre cada ajuste "bissexto". Não se tem notícia que tal compensação tenha sido efetuada pelos Maias. Argüelles também propõe que as pessoas passem a adotar um calendário lunar, composto por 13 meses de 28 dias cada. Esse calendário formará um ano de 364 dias. Para completar 365, Argüelles propõe que exista um dia "0", sem nome ou data, que seria dedicado à meditação. A premissa para a proposta do Calendário das 13 Luas é que, na visão de Argüelles, o calendário gregoriano constitui uma freqüência de tempo artificial que seria a responsável pela alienação do homem da natureza e pela criação de uma civilização materialista dominada pelo dinheiro e pelas máquinas. Para ele, a mudança de calendário redirecionará a humanidade para a freqüência de tempo da natureza, que é representada pelo biologicamente preciso calendário de 28 dias e 13 luas. De fato, a proposta dele é adequada ao ciclo lunar, pois cada ano solar possui 13 luas, cujo ciclo dura em média 28 dias. Além disso, ao contrário da crença corrente, uma mulher não fica grávida por nove meses e sim por nove luas.


    terça-feira, 16 de agosto de 2011

    O FIO DA MEADA



    Ontem, postei aqui no blog algumas  telas de Juana Alicia, lindas por sinal, mas de onde elas vieram e como as conheci?

    Bom, na realidade as coisas na Internet funcionam assim: você procura por uma coisa e acaba encontrando outra(s), às vezes são coisas boas, às vezes nem tanto e às vezes coisas MUITO boas.

    Vou começar do começo: procurava por uma imagem para ilustrar uma postagem para o Setas para o infinito e queria encontrar algo relacionado à uma roda de mulheres, foi então que conheci o trabalho de Juana Alicia no blog Círculo de Mulheres.

    Quase me perdi por lá, com tanta coisa boa. Tudo vale a pena ser lido com calma e atenção.
    Se quiser, aproveite para conhecer também os links que são oferecidos na página Cursos e Estudos, alguns são ótimos. 

    Enfim, a rede é assim, um grande novelo com ótimas opções de leitura e aprendizado, é só pegar o fio da meada.





    Fonte da imagem:http://blogdoklebers.blogspot.com/2011/06/pra-nao-perder-o-fio-da-meada.html

    segunda-feira, 8 de agosto de 2011

    54ª FESTA DE IEMANJÁ/2011 EM BELO HORIZONTE


    A Federação Umbandista do Estado de Minas Gerais realizará no dia 13 de Agosto de 2011 a 54ª Festa de Iemanjá.
    As comemorações ocorrerão na Pampulha, na Avenida Otacílio Negrão de Lima (entre a barragem e a Avenida Santa Rosa).

    Informações: 
    (31) 3224-5293 - 3213-1310

    Programação:
    18:00 - Concentração dos Terreiros na Avenida Otacílio Negrão de Lima, esquina com Avenida Antônio Carlos, de onde sairá a procissão.
    19:00 - Prece de abertura e apresentação dos Terreiros
    21:00 -  Saída da procissão até a imagem de Iemanjá 
    21:30 - Rituais dos Terreiros presentes

    Apoio: Belotur
    Imagem: Convite da festa por gepv/ascom

    domingo, 7 de agosto de 2011

    KITEMBO



    Kitembo, na Mitologia Bantu Kindembu, mais conhecido no Brasil como 'Tempo', é um Nkisi (orixá) ligado ao tempo cronológico e mitológico.
    É o orixá das transformações que guia o seu povo nômade através da sua bandeira branca, assim todos, mesmo estando longe pode unir-se ao líder, por que o mastro da sua bandeira é tão alto que pode ser visto de qualquer lugar. É um orixá raro com poucos filhos.
    Associado com o Iroko  é também visto como a Gameleira Branca, uma árvore sagrada

    Fontes:

    sábado, 6 de agosto de 2011

    ANJO IERATHEL (YERATEL)


    Anjo protetor dos nascidos ente os dias 3 e 7 de Agosto.

    Este anjo concede:
    Apagar da memória coisas negativas. 
    Conhecimento das verdades eternas. 
    Fidelidade ao seu destino.
     Aceitação do Carma.

    Invocação:
    Yeratel, permite-me utilizar as virtudes adquiridas em minhas vidas passadas, para iluminar a parte obscura de meu Universo; que eu seja como um rio de fogo, onde os homens se purificarão. 
    Ajuda-me a superar aquilo que é inútil. 
    Faze com que, em mim, a Inteligência Viva seja o reflexo do Saber Divino. 



    Fonte: Livro "Ao Encontro do Meu Anjo Protetor" de Syliel
    imagem: Tarot Angel Voices, por Laura Tuan e Antonella Castelli

    quinta-feira, 4 de agosto de 2011

    EVELYN DE MORGAN E SUAS OBRAS


    Evelyn Pickereing De Morgan nasceu em 30 de Agosto de 1855 foi uma pintora inglesa que pertencia ao grupo chamado Irmandade Pré Rafaelita do qual faziam parte outros artistas.
    Evelyn começou a desenhar aos 15 anos, na manhã de seu 17º aniversário registrou em seu diário estas palavras:

     "A arte é eterna, mas a vida é curta ..."
    "Vou compensar isso agora, não tenho tempo a perder." 

    Ela passou a persuadir seus pais a deixá-la ir para a escola de arte. A princípio eles não aprovaram até que em 1873 ela foi matriculada na Slade School of Art.

    Seu tio, John Spencer Stanhope Roddam, foi uma grande influência para suas obras, algumas vezes ela o visitava   em Florença, onde ele morava. Isso também permitiu a ela estudar os grandes artistas da Renascença, sendo que, as obras de Botticelli eram suas preferidas. Esta influência acabou afastando Evelyn dos temas clássicos da Slade School of Art, optando assim por fazer seu próprio estilo.

    Em 1887, ela se casou com o ceramista William De Morgan. Eles viviam juntos em Londres até que ele morreu em 1917 . Evelyn  morreu dois anos depois, em 02 de Maio de 1919 em Londres


    Visite a galeria das obras em Artmagick





    Fonte: imagem com texto traduzido da versão original publicado no Wikipédia

    terça-feira, 2 de agosto de 2011

    A ARTE DE NADI SPENCER

    imagem: Map of Kaweah Oaks Preserve, Visalia, CA.

    imagem: How Crow Became Black

    imagem: Lughnasadh


    clique na imagens


    segunda-feira, 1 de agosto de 2011

    NOSSA SENHORA DAS DORES


    Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado (algumas vezes uma só espada), dado ter sido trespassada por uma espada de dor, quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo por isso chamada pelos teólogos de Corredentora do Gênero Humano. É também seu símbolo o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece também frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando assim origem à temática das Pietà). Data comemorativa 15 de Setembro.

    As 7 dores representadas pelas 7 espadas são:

    1ª Dor - Profecia de Simeão
    2ª Dor - Fuga para o Egito
    3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém
    4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário
    5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus
    6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz
    7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro


    Oração à Nossa Senhora das Dores


    Ó Mãe das Dores.
    Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho, morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.
    Mãe pela dor que experimentastes quando vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça expirou à vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte.
    Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e no combate da terrível passagem desta vida a eternidade.
    E, como é possível que, neste momento, a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, rogo-vos, desde já, a vós e a vosso divino Filho, que me socorrais nessa hora extrema e assim direi: Jesus e Maria, entrego-Vos a minha alma.
    Amém.



    Fontes:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_das_Dores#Iconografia
    http://www.derradeirasgracas.com
    http://www.sintoniasaintgermain.com.br/ns.html
    http://www.umbandacomamor.com.br/cristianismo/apostolica-romana/nossa_senhora/Dores/Dores.htm