Imagem: Buddhism101
"Extingue o desejo; mas se o matares, tem cuidado para que da morte ele não surja novamente.
Mata o amor à vida; mas se destruíres tanha*, não deixes que seja pela ânsia da vida eterna, e sim para substituir o efêmero pelo eterno.
Mata o amor à vida; mas se destruíres tanha*, não deixes que seja pela ânsia da vida eterna, e sim para substituir o efêmero pelo eterno.
Nada desejes. Não te aborreças com o Carma nem com as leis imutáveis da Natureza. Mas luta apenas com o pessoal, o transitório, o evanescente e o perecível.
Ajuda a natureza e trabalha com ela; e a Natureza te considerará como um de seus criadores e de obedecerá.
E ela abrirá diante de ti as portas de suas câmaras secretas, fará revelar a teu olhar os tesouros profundamente ocultos em seu seio virgem. Não maculada pela mão da matéria, ela mostra seus tesouros somente aos olhos do Espírito - os olhos que nunca se fecham, os olhos para os quais não há véu em todo o seu império.
Então ela te mostrará o meio e o caminho, o primeiro Portal e o segundo, o terceiro, até o próprio sétimo Portal. E então a meta - além da qual estão, banhadas pela luz do sol do Espírito, glórias indizíveis e jamais vistas, a não ser pelo olhos da Alma.
Há uma só estrada até o Caminho; somente quando se chega ao final é possível ouvir a "VOZ DO SILÊNCIO".
*tanha: o desejo de vida, o medo da morte e o amor à vida; a força ou energia que causa o renascimento.
Fonte: A Voz do Silêncio (Fragmentos extraídos do livro dos Preceitos de Ouro, traduzidos e anotados por Helena P. Blavastky - 1ª edição em 1889) - Editora Martin Claret - Coleção "A Obra-Prima de Cada Autor" - 2007
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