Hoje, dia 2 de Abril, se estivesse neste plano, Chico Xavier completaria 105 anos. Às vésperas da sexta-feira da paixão e da Páscoa, encontrei esta menagem, psicografada por ele, no livro Caminho, Verdade e Vida.
Nada mais propício para os dias de hoje.
“E voltando para os seus; discípulos achou-os adormecidos e disse a Pedro:
Nada mais propício para os dias de hoje.
“E voltando para os seus; discípulos achou-os adormecidos e disse a Pedro:
Então, nem uma hora pudeste velar comigo?” - (Mateus, 26: 40) .
Jesus veio à Terra acordar os homens para a vida maior.
É interessante lembrar, todavia, que, em sentindo a necessidade de alguém para acompanhá-lo no supremo testemunho, não convidou seguidores tímidos ou beneficiados da véspera e, sim, os discípulos conscientes das próprias obrigações. Entretanto, esses mesmos dormiram, intensificando a solidão do Divino Enviado.
É indispensável rememoremos o texto evangélico para considerar que o Mestre continua em esforço incessante e prossegue convocando cooperadores devotados à colaboração necessária. Claro que não confia tarefas de importância fundamental a Espíritos inexperientes ou ignorantes; mas, é imperioso reconhecer o reduzido número daqueles que não adormecem no mundo, enquanto Jesus aguarda resultados da incumbência que lhes foi cometida.
Olvidando o mandato de que são portadores, inquietam-se pela execução dos próprios desejos, a observarem em grande conta os dias rápidos que o corpo físico lhes oferece. Esquecem-se de que a vida é a eternidade e que a existência terrestre não passa simbolicamente de “uma hora”. Em vista disso, ao despertarem na realidade espiritual, os obreiros distraídos choram sob o látego da consciência e anseiam pelo reencontro da paz do Salvador, mas ecoam-lhes ao ouvido as palavras endereçadas a Pedro: Então, nem por uma hora pudeste velar comigo?
E, em verdade, se ainda não podemos permanecer com o Cristo, ao menos uma hora, como pretendermos a divina união para a eternidade?
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