Minha admiração por São Francisco, vai além da questão de fé. Contei esta história, de forma reduzida é claro, num comentário no Zephyrus , em seu post em homenagem a São Francisco no ano passado. Agora, já que tenho meu próprio espaço, resolvi contar esta história aqui não só pelo valor pessoal mas também para compartilhar com todos que por aqui passarem.
São Francisco foi muito marcante em minha infância, diferente do que se possa imaginar, sua presença não se manifestou em minha vida para curar ou proteger algum animal de estimação, até porque quando este fato ocorreu eu ainda não tinha nenhuma dessas criaturinhas admiráveis comigo.
Vários coelhos, uma cadela pequinês e muitos gatos (todos adoráveis e amorosos), só pintaram na minha vida muito tempo depois.
Vamos a história...desde que minha irmã mais velha começou seus estudos no primário, eu gostava de ver aquele movimento em torno de lápis, cadernos, livros, uniforme e etc. Minha hora de ir para a escola ainda não tinha chegado, não tinha a idade certa, acho que tinha uns 5 anos, e naquela época - diferente do que acontece hoje, quando as crianças precocemente são mandadas para a escola (também não sei até que ponto isso é tão bom) - tudo que podia fazer era esperar sua chegada para que ela me ensinasse a ler e a escrever. Entre a insistência dela para que eu escrevesse com a mão direita e a minha persistência em escrever com a esquerda, fui aprendendo a escrever e ler. Ainda me lembro dela me falando "escreve certo", ou seja, com a direita. Nesta guerra "esquerda versus direita", eu venci, sou canhota. Embora tenha um certa dificuldade com as tesouras, das quais prefiro manter distância quando se trata de cortar alguma coisa com precisão.
Voltando ao caso, lembro-me que chegou a época em que minha irmã teve de fazer catecismo, por obrigação "fazia parte dos estudos" e ela não gostava nada, nada, por não ser essa a nossa forma de crença, foi aí então que São Francisco "surgiu" em minha vida, no livro de catecismo que ela usava, havia na contra capa um "texto". Este livro ficava numa gaveta de um móvel, em uma tarde, enquanto esperava por ela, abri esta gaveta e tirei de lá o livro, comecei a ler: "Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz... e fui lendo, quando terminei, me dei conta de que foi a primeira vez que havia conseguido ler um "texto" todo, sozinha sem ajuda de ninguém, tive consciência disto e chamei minha mãe para contar a ela meu grande feito.
Este fato é muito marcante para mim porque lá no fundo de meu coração senti que ali começava uma nova fase para a minha "pequenina vida". Sabia ler sozinha, me senti importante e mais ainda, senti que a presença de São Francisco depois disso seria uma constante em meu caminho. Eu e ele temos um segredo e como tal não posso revelar... a não ser o que sempre peço à ele, que me dê sabedoria para agir e ser como ele disse em sua prece: "Senhor, fazei de mim um instrumento de tua paz...
São Francisco foi muito marcante em minha infância, diferente do que se possa imaginar, sua presença não se manifestou em minha vida para curar ou proteger algum animal de estimação, até porque quando este fato ocorreu eu ainda não tinha nenhuma dessas criaturinhas admiráveis comigo.
Vários coelhos, uma cadela pequinês e muitos gatos (todos adoráveis e amorosos), só pintaram na minha vida muito tempo depois.
Vamos a história...desde que minha irmã mais velha começou seus estudos no primário, eu gostava de ver aquele movimento em torno de lápis, cadernos, livros, uniforme e etc. Minha hora de ir para a escola ainda não tinha chegado, não tinha a idade certa, acho que tinha uns 5 anos, e naquela época - diferente do que acontece hoje, quando as crianças precocemente são mandadas para a escola (também não sei até que ponto isso é tão bom) - tudo que podia fazer era esperar sua chegada para que ela me ensinasse a ler e a escrever. Entre a insistência dela para que eu escrevesse com a mão direita e a minha persistência em escrever com a esquerda, fui aprendendo a escrever e ler. Ainda me lembro dela me falando "escreve certo", ou seja, com a direita. Nesta guerra "esquerda versus direita", eu venci, sou canhota. Embora tenha um certa dificuldade com as tesouras, das quais prefiro manter distância quando se trata de cortar alguma coisa com precisão.
Voltando ao caso, lembro-me que chegou a época em que minha irmã teve de fazer catecismo, por obrigação "fazia parte dos estudos" e ela não gostava nada, nada, por não ser essa a nossa forma de crença, foi aí então que São Francisco "surgiu" em minha vida, no livro de catecismo que ela usava, havia na contra capa um "texto". Este livro ficava numa gaveta de um móvel, em uma tarde, enquanto esperava por ela, abri esta gaveta e tirei de lá o livro, comecei a ler: "Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz... e fui lendo, quando terminei, me dei conta de que foi a primeira vez que havia conseguido ler um "texto" todo, sozinha sem ajuda de ninguém, tive consciência disto e chamei minha mãe para contar a ela meu grande feito.
Este fato é muito marcante para mim porque lá no fundo de meu coração senti que ali começava uma nova fase para a minha "pequenina vida". Sabia ler sozinha, me senti importante e mais ainda, senti que a presença de São Francisco depois disso seria uma constante em meu caminho. Eu e ele temos um segredo e como tal não posso revelar... a não ser o que sempre peço à ele, que me dê sabedoria para agir e ser como ele disse em sua prece: "Senhor, fazei de mim um instrumento de tua paz...
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Assim seja!"
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Assim seja!"
Fonte da 2ª imagem: Catholictradition.org
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